20 de out. de 2010

28 de set. de 2010

Adaptar-se para comunicar

Texto produzido para a matéria de criação II ministrada por Nicole Coradin


Para os Relações Públicas a era digital criou uma incrível série de novos desafios que nunca poderia ter sido imaginadas pouco tempo atrás. Na verdade, um tipo totalmente diferente de ensino é agora necessário para falar sobre relações públicas para qualquer corporação, seja uma empresa de tijolo com um site corporativo ou um negócio 100% e-commerce.

No passado, os profissionais de relações públicas poderiam criar manchetes e frases espirituosas aliadas a bom textos e estratégias a longo prazo. Agora, com a proliferação das ferramentas de busca e compra pela Internet, os RPs devem deixar de lado a sua tradicional forma de escrita para se concentrar em chamadas que contêm frases que os usuários poderia digitar no google e ao ver um título bem escrito na página de buscas, o usuário clicaria no link levando-o diretamente site da empresa que o RP representa. Além disso, seu conteúdo deve ser cuidadosamente trabalhado para a otimização de palavras-chave que facilitam o rastreamento do site. Por último, mas não menos importante, temos as mídias sociais que precisam ser monitoradas para se ter a idéia exata do que as pessoas pensam sobre sua empresa. A premissa básica para o profissional de RP é entender que todos querem ser ouvidos, respondidos e que acreditam que mereçam uma atenção especial.

Alteração de conteúdo, prazos, pontualidade, como se lida com situações de emergência e controle de danos foram drasticamente alterados para um profissional de RP. No passado, os profissionais de relações públicas só tinham de competir com algumas das principais organizações e responder a um grupo conjunto de repórteres. Hoje, há uma enxurrada de blogs, sites de discussões de produtos, vídeos de notícias e conteúdo que as pessoas podem baixar instantaneamente. Junto a este mundaréu de informações ainda tem as mídias sociais com todo o seu poder de troca de informações rápidas. O conteúdo hoje é proliferado com tanta facilidade na web que as coisas mudam constantemente. Para encarar o desafio de ser um excelente profissional o relações públicas enfrenta um aumento na pressão e tem que agir na mosca ao mesmo tempo estar mais atento à produção de conteúdo original e cuidadosamente elaborado, que se manterá através do oceano de informação e desinformação do ciberespaço.


18 de ago. de 2010

Nunca fui uma pessoa muito musical, mas meu humor é. Ele se define conforme o que toca e definitivamente eu não danço conforme a música. Já fechei a cara em baladas (só eu odeio esse nome?) da moda por que o tuch tuch desceu seco, em compensação já me diverti a noite inteira sentada numa cadeira de ferro em frente a casa de amigos ouvindo Chico... prefiro que não tenha música à musica ruim.

Gostaria que a música me definisse melhor, conhecer cada vírgula do cara que eu curto ouvir, ou que o Danny Canavagh tivesse tirado uma foto comigo para eu poder ter eternizado aquele momento perfeito. Ouvir tudo o tempo inteiro e conhecer coisas diferentes por mérito próprio...

Não sou música, mas o que sou?

Dizem os orkuts dos sábios que se definir é se limitar. Mas consigo me ver como uma gargalhada quente numa noite fria. Ou uma lufada de calor no rosto de quem eu gosto. Afinal, o que me definiria? Calor, gargalhadas, cara fechada, falta de assunto e assunto para noite toda? Sentir-se deslocada ou locada demais. Mais gargalhadas, choros e palavras?

Isto não me define, mas chega um pouco mais perto.

23 de jul. de 2010

Espelhada

Meu espelho quebrou, não tive tempo de comprar outro. Desde esse dia eu vou me vendo no olhos, sorrisos, braços e mãos de outras pessoas. Tenho percebido esse espelho é mais fiel a realidade. Porém ainda não aprendi a ficar bem depois de me ver despenteada.

Talvez compre um novo artefato aqui para casa em breve, ainda não estou pronta para me ver pelos olhos dos outros.