16 de out. de 2009

Das cartas que nunca serão enviadas

E você me viu crescer, muitas vezes tomou o papel de minha mãe e me ensinou o certo e o errado. Graças a você eu brinquei na minha infância, nao percebi o quanto erámos pobres e desajustados...

Hoje você precisa que te cuidem, que mudem a tua realidade e te mostrem novamente a felicidade. Aquela jovem feliz e divertida se perdeu no meio do turbilhão da vida... mas é dela que eu sinto falta. As máscaras precisam cair, pq vc é muito mais bonita que qualquer máscara e muito mais forte do que se diz ser...

Seus caminhos sempre tão convictos e mudados em tão pouco tempo depois para outro caminho convicto até que perdesse a convicção novamente fizeram com que vc nao acreditasse na tua potencialidade.

Hoje eu nao consigo mais lembrar do cheiro do teu perfume que eu gostava tanto. Só me lembro de um cheiro ocre tão presente em nossas vidas... Definitivamente, não é esse caminho que gostaria que vc seguisse com tanta convicção.

2 comentários:

Wild Black Sheep disse...

Ai priminha, lindo isso, me fez voltar as minhas férias de junho onde a gente pintava o cabelo com papel crepon, comia cachorro quente, olhava revistas imprópias, jogava Mário até de madrugada, nossa era tão bom...
Eu lembro de todos os cheiros, inclusive o da Pessoa em questão, ela usava Floratta in Silver do O Boticário, lembra? pra mim até hj esse é o cheirinho que me lembra ela. Saudades...

Blue disse...

Vc tem uma mémoria igual a minha, seleciona as mesmas coisas que eu. =P